

DIFERENÇA ENTRE ESPIRITISMO E ESPIRITUALISMO:
O Espiritismo considera um espírito imortal no homem com vivências e experiências fora do corpo físico, com intuito de "evoluir", alternando vidas e aprendizado num mundo espiritual e retornando num mundo material num processo chamado de Reencarnação, com a descrença na doutrina das penas eternas; a crença na pluralidade dos mundos habitados e também na existência de uma comunicação entre vivos e desencarnados por intermédio de um médium.
O Espiritualismo apresenta como característica considerar as ideias dos planos abstratos, sendo contrários aos materialistas, que só consideram o que é material. Esta doutrina admite a existência de Deus, de forças universais e de uma alma imortal no homem, Sendo assim, a maioria das religiões é espiritualista, devido ao fato, de acreditarem numa dualidade corpo e alma.
ORIGEM DO ESPIRITISMO:
Seguidores e Simpatizantes da Doutrina Espírita, alegam que os fenômenos mediúnicos seriam universais e teriam sempre existido, inclusive com fartos relatos na Bíblia, entre outros, os espíritas citam como exemplos mediúnicos bíblicos a proibição de Moisés à prática da "consulta aos mortos", que seria uma evidência da crença judaica nessa possibilidade.
Muitos espíritas adotam a data de 31 de março de 1848 (início dos acontecimentos mediúnicos na residência das Irmãs Fox em Hydesville, EUA) como o marco inicial das modernas manifestações mediúnicas, alegadamente mais ostensivas e frequentes do que jamais ocorrera, o que levou muitos pesquisadores a se interessarem por tais fenômenos. Vários outros espíritas, afirmam que o marco inicial das modernas manifestações mediúnicas foi na verdade evidenciados por Emanuel Swedenborg, polímata (Aquele que tem profundos conhecimentos) sueco do século XVII, que segundo Conan Doyle (Médico estudioso), a espiritualidade de Swedenborg marcou o início da era em que fenômeno mediúnico deixou de ter caráter esporádico, para transformar-se numa espécie de "invasão espiritual organizada" em nível do Planeta Terra.
Origem do Cristianismo:
Cristianismo é uma religião abraâmica monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, A fé Cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo (Filho de Deus, Salvador e Senhor). A religião Cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo Romano (subordinado ao bispo romano), a Ortodoxa Oriental (se dividiu da Igreja Católica em 1054 após o Grande Cisma) e o protestantismo (que surgiu durante a Reforma do século XVI), que é dividido em grupos menores chamados de "denominações". Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.
Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo). A teologia Cristã Ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o céu aos humanos. Os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores. Jesus também é considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho, e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.
O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica (são as religiões monoteístas cuja origem comum é reconhecida em Abraão ou o reconhecimento de uma tradição espiritual identificada com ele. As três principais religiões abraâmicas são, em ordem cronológica de fundação, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo).
Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já havia se tornado a religião dominante no Império Romano. Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte da África e em partes da Índia. Depois da Era das Descobertas, através de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para a América e pelo resto do mundo.
O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV. No início do século XXI o cristianismo conta com entre 2,3 bilhões de fiéis, representando cerca de um quarto a um terço da população mundial, e é uma das maiores religiões do mundo.O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países.

Principais religiões no mundo:
De acordo com (The World Factbook), elaborado pela CIA com dados de 2012, os sistemas religiosos e espirituais com maior número de adeptos em relação a população mundial são: Cristianismo (28%); Islamismo (22%); Hinduísmo (15%); Budismo (8,5%); Pessoas sem religião (12%) e outros (14,5%). Estudos conduzidos pela (Pew Research Center) em 2009 mostram que, geralmente, nações mais pobres têm maior proporção de cidadãos que consideram a religião muito importante do que em nações ricas, com exceção aos Estados Unidos e Kuwait. A irreligiosidade e o ateísmo respondem por 14,27% e 3,97% da população mundial seguem religiões étnicas indígenas.
Estas tradições espirituais podem ser também combinadas em grupos maiores, ou separadas em sub-denominações menores. O Cristianismo, Islão e o Judaísmo podem ser unidos como religiões abraâmicas. O Hinduísmo, Budismo, Sikhismo e Jainismo são classificados como religiões indianas (ou Dármicas). A religião tradicional chinesa, Confucionismo, Taoísmo e Xintoísmo são classificados como religiões da Ásia Oriental (ou Chinesas, ou Taóicas).

Fundamentalismo e industrialização da fé:
Segundo Rafaela Barbosa do Instituto Humanista Brasileiro (humanitas@unisinos.br) A mercantilização da religião já é um fenômeno legitimado na contemporaneidade, com características oligopolísticas, onde um grupo reduzido de igrejas lidera um enorme poder (econômico-financeiro) com "Mega Empreendimentos" dentro e fora da área religiosa, publicado pelo artigo da Jornalista Rafaela Barbosa.
Neste artigo ela se refere principalmente ao meio evangélico. Nota-se que o universo pentecostal surgiu com o propósito de manter-se contrário às práticas da Igreja Católica, como, por exemplo, a veneração de santos e imagens e a confissão individual para a remissão dos pecados, preservando seus preceitos históricos. Com as mudanças socioeconômicas e culturais que o capitalismo desencadeou no mundo, ocorreram reordenamentos estruturais nas organizações religiosas. Parte destas passa a seguir as lógicas capitalistas como o instinto de sobrevivência econômica, adotando posturas fundamentadas mais no consumismo que na doutrina, tendo a mídia um papel central em seus movimentos.
No início seria impossível imaginar a ida aos templos para realizar apostas divinas ou até mesmo a constituição de uma bancada evangélica junto ao poder legislativo. Há mais de três décadas houve uma expansão pentecostal, que partiu das promessas da sociedade de consumo, do acesso de crédito aos consumidores e das possibilidades de entretenimento criadas pela indústria cultural. Essa religião ou se mantinha fiel aos seus princípios doutrinários de origem, aumentando sua defasagem em relação à sociedade e aos interesses ideais e materiais dos seus adeptos, ou fazia concessões.
Na sequência, algumas denominações evangélicas subdividiram-se para atender a essa fatia do mercado que estava em franca expansão. A linha doutrinária do culto de pentecostes teve seus desdobramentos até o surgimento do neopentecostalismo. Esta última incorporou procedimentos inovadores aos métodos protestantes, como a pregação de cultos por meio da mídia, a prática da Teologia da Prosperidade, dentre outros.
No cenário brasileiro, a perspectiva midiática neopentecostal inicia em novembro de 1989, e, quando a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD, fundada em 1977) foi comprada pela Record em 1989. Na década seguinte, evidenciam-se os movimentos de alargamento empresarial desta igreja no setor de radiodifusão. Na atualidade (2010), os números de veículos da rede, são de uma enorme magnitude.
reúne hoje trinta emissoras no país (cinco próprias e 25 afiliadas) e 747 retransmissoras, segundo o Ministério das Comunicações. [Em contrapartida], a Record afirma ter 105 emissoras (entre próprias e afiliadas). Conta ainda com a Record News, a Rede Família e a Record Internacional .